segunda-feira, 6 de abril de 2009

Linhares da beira - Marialva - Almeida


Aqui ficam alguns registos e resumo deste grande fim de semana...GR22 - Domingueiros de Valongo e TerraBatida "Caminhos de Portugal"
Texto do grande beteista Silvio e fotos do "pequeno GRANDE" Sergio.TB
obrigado a todos!!!!!!!!
Dia 1
Quando me levantei, no Sábado de manhã, ou melhor de madrugada (04h00), sabia de antemão, que ia ter um fim-de-semana daqueles para contar aos netos. Não sai defraudado! Todos gostamos de Btt, todos somos bons amigos, todos temos espírito de AVENTURA. Éramos 19 e éramos 19 a sofrer com um sorriso de orelha à orelha, mais uma vez por montes e vales dos desérticos trilhos do GR22.
A partida desta feita foi em Linhares da Beira, bem do centro da vila, de onde todas as máquinas foram descarregadas, lubrificadas e afinadas da camioneta do Sr. Duarte. Uma simpatia, que nos acompanhou, na sua máquina mais o útil reboque e que nos transportou em segurança nesta saudável loucura.
De Linhares começa-se bem. Uma descida em Calçada Romana, para abrir as hostilidades, hehe. Começaram logo as bocas: " Já vi que o pessoal do Porto a descer, parte a louça toda..." Pudera, não treinasse-mos nós na dura pedra de Valongo e não era só a descer que nos portava-mos bem...Os trilhos entre Linhares e Mêda foram sempre magníficos, com subidas longas e dolorosas, descidas loucas e delirantes e com um final apoteótico em dura subida, o que ao fim de 80 Km, deixou toda a malta KO, mas como eu costumo dizer "consoladinhos".
Foram 96 Km, espectaculares e que já deixam saudades.
Em Mêda, fomos recebidos na Residencial "Novo Dia", aonde jantamos, bebemos uns copos e dormimos muito bem, bem nem todos... o Daniel não dormiu lá muito bem... insónia!




Dia 2
Pequeno almoço, no "Novo Dia", com tudo o que precisávamos para repor as energias do dia anterior.
Leite, café, fruta, croissants,pão, compotas, manteiga e como não podia deixar de ser,um queijinho de ovelha curado, não estivéssemos nós na região dele.
Energias repostas e aí vamos nós. Objectivo... Almeida com a sua bela Muralha.
Depois de regressarmos ao track original, que passa por Marialva e não por Mêda. Entramos mais uma vez no Portugal profundo e deserto, a não ser, por uma ou outra aldeia, por onde passávamos com meia dúzia de e casas e não muitos mais habitantes.
Foi da parte da manhã que ultrapassamos todas as dificuldades do dia,com as melhores subidas e descidas, não me saindo da cabeça, uma parte em alcatrão, em que descíamos a mais de 70 km/h para uma pequena ponte sobre o Rio Dão, após a qual, apanhamos uma subida que nos levou dos 300 mts de altitude, aos 900. Foram 10 Km a subir.A partir daqui a única coisa que nos incomodou, foram as paisagens, hehe.Ou melhor, a subida para Castelo Rodrigo também não foi para meninos. Chiça que aquilo devia têr uns 20% de inclinação e estendeu-se por mais de 1000 mts. Mas valeu a pena, uma Vila muito bonita e que fez com que a ascensão valesse a pena.
Últimos 40 km da aventura...Rostos completamente suados, máquinas no limite, pernas a arder do esforço, tudo isto por causa dos trilhos rolantes que nos foram apresentados, entre Figueira de Castelo Rodrigo e Almeida. Uma verdadeira auto-estrada para máquinas de todo o terreno. ALUCINANTE!!Em pouco tempo chegamos à bela Vila de Almeida.
Penso que os meus colegas de viagem também terão algo a dizer e deixo algumas palavras para eles, também.
Só queria agradecer mais uma vez aos meus grandes amigos:
Cagui (grande organizador), Pepe, Dani, Grifo, Nini, Ricardo, Sérgio, Manuel, Pedro Oliveira, André, Fernando, Zé, Fábio, Gugu, Hugo, Nuno Silva, Fernando Socorro, Miguel Nunes e Daniel.
A todos, obrigado e parabéns.
root / Sílvio Ferraz

Um comentário:

nuno grifo disse...

espectacular para repetir brevemente!!