sábado, 18 de abril de 2009

o que se pode fazer com uma bicicleta......

O que pode correr mal numa travagem?

Travar com demasiada força a roda traseira.
Se a bicicleta for em linha recta: a roda traseira pode derrapar para um dos lados e perder o equilíbrio, que pode ser recuperado diminuindo um pouco a potência da travagem para que a roda volte a girar e/ou mudar de direcção para retomar o rumo.
Se a bicicleta estiver a fazer uma curva, a roda traseira escapa para o sentido contrário da curva e quando isto acontece a muita velocidade, acaba por levar o condutor ao chão... Ao sentires que a traseira vai escapar alivia a potência exercida sobre o travão - uma atitude preventiva, será travar de uma forma moderada nos pisos escorregadios e com pouca aderência.
Travar com demasiada força a roda dianteira
Se a bicicleta circular em linha reta e em piso com boa aderência a tendência é atirar o ciclista para a frente da roda dianteira. Mas, quando o piso não é muito aderente a tendência da roda é derrapar para um dos lados - desequilibrando o ciclista. Em ambos os casos é necessário diminuir a potência exercida sobre o travão para recuperar o equilíbrio.
Assim como a roda traseira, a dianteira também derrapa para o sentido contrário da curva, mas quando isto inesperadamente acontece, raramente o ciclista escapa ao contacto com o chão...
Lembra-te então, que quando travares deves estar atento para o que pode vir a acontecer, desta forma é possível tomar a atitude correta para evitar a queda. Mais abaixo apresentamos uma lista de algumas dicas que te podem ajudar a decidir:
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Conselhos para as travagens:
Ao usar uma bicicleta pela primeira vez experimenta o travão com cuidado e sente a sua capacidade de travagem.
Analisa sempre o piso e a situação para poderes travar correctamente.
Em piso rijo e seco, divide o esforço da travagem em 60% no dianteiro e 40% no traseiro. Nos outros tipos de piso iguala ou inverte um pouco a potência aplicada, mas lembra-te que o travão traseiro sózinho não consegue parar a tempo a bicicleta nas emergências.
Em descidas põe o corpo para trás ao travar intensamente, isto ajuda a bicicleta a não virar sobre a roda dianteira.
Não traves ao passar sobre valas ou irregularidades transversais, fá-lo antes ou depois de passares esses obstáculos.
Conhecendo bem o travão traseiro da tua bicicleta, podes usá-lo para testar a aderência do piso pelo qual estás a passar. Se a roda bloquear (e derrapar) com pouca força nas manetes dos travões, então é melhor estares atento às travagens mais bruscas, onde o uso dos travões pode tornar-se perigoso.
Quando a situação se tornar perigosa (o que normalmente acontece depois de uma travagem forte, ou mesmo após teres recuperado o equilíbrio depois de largar o travão), vai travando e soltando o travão alternadamente, até parares a bicicleta. Evita as derrapagens e assim as quedas.
Se estiveres numa descida com barro ou lama, mantêm os pés nos pedais e reparte a travagem pelas duas rodas com precaução.
Se, vais em descida e tens de atravessar um pedaço de piso escorregadio, trava com cuidado depois de transpores esse troço - evita entrar numa zona escorregadia a travar.
Um piso de muita poeira, pode esconder pedras e buracos tornando assim uma possivel travagem traiçoeira, tal como pequenas pedras em cima de asfalto.
O piso de terra firme sob floresta e/ou chuva são muito traiçoeiros e quando eles têm uma cobertura verde de musgo, o melhor é seguires sobre o mato que normalmente há no meio e nas bermas do caminho.
Quando andares num piso muito escorregadio, às vezes é melhor acelerar um pouco e recuperar o equilíbrio. Depois, numa zona mais seca ou firme é mais seguro para reduzir a velocidade

Abraços e boas pedAladAs!!
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quinta-feira, 16 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

BTT tem cada vez mais adeptos e é receita para vida saudável

Andar de bicicleta, sobretudo em bicicletas todo-o-terreno, é um hábito saudável cada vez mais enraizado nos portugueses. Grupos de amigos desbravam lugares sem qualquer orientação nem apoio.
Recentemente, foi inaugurado, na aldeia Ferraria de S. João, concelho de Penela, o primeiro, e até ao momento único, Centro de BTT do país. Detêm, logo à entrada da aldeia, uma central apetrechada com estacionamento, estação de serviço para bicicletas (lavagem, ar e mini-oficina) e balneários com duche quente, tudo em regime de self-service 24 horas por dia.
O espaço está pensado para todos, pois mesmo quem não tem bicicleta pode ali alugar todo o equipamento para adultos e crianças. Depois são 196 km de trilhos, do tipo Cross Country, DownHill ou FreeRide, sinalizados com marcações específicas adoptadas internacionalmente, com quatro níveis de dificuldade semelhantes às das estâncias de ski. Verde, amarelo, vermelho e preto, respectivamente, começando pelo mais fácil até chegar ao mais difícil, num total de cinco percursos. Pedro Azevedo, mentor do projecto, diz que só em França existem mais de 300 centros do género. Portugal está agora a começar. Para o próximo dia 25, está já prevista a inauguração de mais um Centro na Lousã. Alguns dos trilhos daregião estão sinalizados para passar em antigos caminhos de pastoreio perdidos na serra.

Lucínia Girão 2009-04-07 JORNAL DE NOTICIAS
Grifo.TB

sábado, 11 de abril de 2009

Uma história verdadeira.!

Um dia o filho pergunta ao pai:
"Papa, vens correr comigo a maratona?"
O pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos.
Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona com ele, ao que o pai responde novamente que sim. Correm novamente os dois.
Certo dia, o filho pergunta ao pai:
"papa, queres correr comigo o Ironman? (O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42 )
E o pai diz que sim.
Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!


QUE GRANDE HOMEM... QUE GRANDE PAI...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Ainda o nosso passeio!!!









NÃO FOI SÓ PEDALAR....!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Linhares da beira - Marialva - Almeida


Aqui ficam alguns registos e resumo deste grande fim de semana...GR22 - Domingueiros de Valongo e TerraBatida "Caminhos de Portugal"
Texto do grande beteista Silvio e fotos do "pequeno GRANDE" Sergio.TB
obrigado a todos!!!!!!!!
Dia 1
Quando me levantei, no Sábado de manhã, ou melhor de madrugada (04h00), sabia de antemão, que ia ter um fim-de-semana daqueles para contar aos netos. Não sai defraudado! Todos gostamos de Btt, todos somos bons amigos, todos temos espírito de AVENTURA. Éramos 19 e éramos 19 a sofrer com um sorriso de orelha à orelha, mais uma vez por montes e vales dos desérticos trilhos do GR22.
A partida desta feita foi em Linhares da Beira, bem do centro da vila, de onde todas as máquinas foram descarregadas, lubrificadas e afinadas da camioneta do Sr. Duarte. Uma simpatia, que nos acompanhou, na sua máquina mais o útil reboque e que nos transportou em segurança nesta saudável loucura.
De Linhares começa-se bem. Uma descida em Calçada Romana, para abrir as hostilidades, hehe. Começaram logo as bocas: " Já vi que o pessoal do Porto a descer, parte a louça toda..." Pudera, não treinasse-mos nós na dura pedra de Valongo e não era só a descer que nos portava-mos bem...Os trilhos entre Linhares e Mêda foram sempre magníficos, com subidas longas e dolorosas, descidas loucas e delirantes e com um final apoteótico em dura subida, o que ao fim de 80 Km, deixou toda a malta KO, mas como eu costumo dizer "consoladinhos".
Foram 96 Km, espectaculares e que já deixam saudades.
Em Mêda, fomos recebidos na Residencial "Novo Dia", aonde jantamos, bebemos uns copos e dormimos muito bem, bem nem todos... o Daniel não dormiu lá muito bem... insónia!




Dia 2
Pequeno almoço, no "Novo Dia", com tudo o que precisávamos para repor as energias do dia anterior.
Leite, café, fruta, croissants,pão, compotas, manteiga e como não podia deixar de ser,um queijinho de ovelha curado, não estivéssemos nós na região dele.
Energias repostas e aí vamos nós. Objectivo... Almeida com a sua bela Muralha.
Depois de regressarmos ao track original, que passa por Marialva e não por Mêda. Entramos mais uma vez no Portugal profundo e deserto, a não ser, por uma ou outra aldeia, por onde passávamos com meia dúzia de e casas e não muitos mais habitantes.
Foi da parte da manhã que ultrapassamos todas as dificuldades do dia,com as melhores subidas e descidas, não me saindo da cabeça, uma parte em alcatrão, em que descíamos a mais de 70 km/h para uma pequena ponte sobre o Rio Dão, após a qual, apanhamos uma subida que nos levou dos 300 mts de altitude, aos 900. Foram 10 Km a subir.A partir daqui a única coisa que nos incomodou, foram as paisagens, hehe.Ou melhor, a subida para Castelo Rodrigo também não foi para meninos. Chiça que aquilo devia têr uns 20% de inclinação e estendeu-se por mais de 1000 mts. Mas valeu a pena, uma Vila muito bonita e que fez com que a ascensão valesse a pena.
Últimos 40 km da aventura...Rostos completamente suados, máquinas no limite, pernas a arder do esforço, tudo isto por causa dos trilhos rolantes que nos foram apresentados, entre Figueira de Castelo Rodrigo e Almeida. Uma verdadeira auto-estrada para máquinas de todo o terreno. ALUCINANTE!!Em pouco tempo chegamos à bela Vila de Almeida.
Penso que os meus colegas de viagem também terão algo a dizer e deixo algumas palavras para eles, também.
Só queria agradecer mais uma vez aos meus grandes amigos:
Cagui (grande organizador), Pepe, Dani, Grifo, Nini, Ricardo, Sérgio, Manuel, Pedro Oliveira, André, Fernando, Zé, Fábio, Gugu, Hugo, Nuno Silva, Fernando Socorro, Miguel Nunes e Daniel.
A todos, obrigado e parabéns.
root / Sílvio Ferraz